Fio terra. Todos já ouviram falar nele alguma vez, porém poucos sabem o real uso desse que é mais um recurso para proteger seus aparelhos e prolongar a vida útil dos equipamentos. A principal função de um fio terra, como o próprio nome diz, é conectar à terra todos os dispositivos e, assim, criar um circuito fechado no qual qualquer fuga de energia será direcionado automaticamente para a terra, utilizando seu potencial como referência. Ficou difícil? Vamos tentar simplificar com um exemplo prático.
Quem já foi tomar banho e, ao encostar no registro do chuveiro, levou um pequeno choque? Ou então, na época daquelas geladeiras mais antigas, foi abrir a porta e levou um baita choque? Nos dois exemplos dados, ambos os aparelhos não estavam aterrados e a corrente elétrica excedente nos aparelhos não tinha para onde escoar. Como o corpo humano é um excelente condutor elétrico, ao encostarmos nesses aparelhos que não estão aterrados levamos um choque.
Ainda trabalhando com os exemplos acima, se a residência tem um sistema de aterramento adequado e em pleno funcionamento, o excesso de potencial elétrico gerado tanto pelo chuveiro quanto pela geladeira seria destinado diretamente para a terra e o corpo humano não levaria o choque. Isso acontece porque a terra, se comparada com o corpo humano, tem maior capacidade de condução elétrica.
Circuitos elétricos bem projetados, tanto comerciais quanto residenciais, precisam contar com um sistema de aterramento. Se bem executado, esse sistema nos protege de eventuais choques elétricos e minimiza os efeitos destrutivos de descargas elétricas nos equipamentos eletroeletrônicos, aumentando, a longo prazo, o tempo de vida útil dos equipamentos. Para que o sistema de aterramento seja eficiente é preciso que o fio terra seja instalado em todas as tomadas da casa sem exceções. E lembre-se também de utilizar as tomadas no novo padrão brasileiro (2 polos mais terra), que já são preparadas para receber, além dos fios fase e neutro, o fio terra.
Outro detalhe que faz o sistema de aterramento ser tão importante em um projeto elétrico é que o seu uso e instalação são obrigatórios desde 2006 pela força da lei 1.337 de 16 de julho do mesmo ano.
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